quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
A Elegância do Comportamento...
É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.
É uma elegância desobrigada.
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.
Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das maldades ampliadas no boca a boca.
É possível detectá-las nas pessoas que não usam um tom superior de voz.
Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É possível detectá-la em pessoas pontuais.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.
Oferecer flores é sempre elegante.
É elegante não ficar espaçoso demais.
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao de outro.
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante retribuir carinho e solidariedade. Sobrenome, jóias, e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.
Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural através da observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.
A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que acha que "com amigo não tem que ter estas frescuras".
Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os inimigos é que não irão desfrutá-la.
Educação enferruja por falta de uso.
E, detalhe: não é frescura.
Quando criei coragem para olhar meu interior, descobri que a vaidade, o orgulho e o egoísmo ainda governam e atordoam a paz que também mora em mim.
Descobri que ainda sou cego da beleza infinita, cego do tesouro da caridade que faz tantos corações harmoniosos e divinos.
Ainda valorizo as paixões, as ilusões e quase tudo que é transitório.
Que adianta eu ganhar o mundo e perder a alma?
(Baseado no texto “Educação enferruja por falta de uso” de Henri Toulosse Lautrec.)










Tu que és a única santa cigana no mundo.
Tu que sofrestes todas as formas de humilhação e preconceitos.
Tu que fostes amedrontada e jogada ao mar para que morresses de sede e de fome.
Tu sabes o que é o medo, a fome, a magoa e a dor no coração.
Não permitas que meus inimigos zombem de mim ou me maltratem.
Que tu sejas minha advogada perante Deus.
Que tu me concedas sorte, saúde e que abençoe a minha vida.
Amém.
"Lembrando que a oração, qualquer que seja, deve ser feita com amor, fé e respeito. Com concentração para conectar-se com o divino e assim serem um só."
Conheça mais sobre a autora: http://cezarina.blogspot.com.br/




1 comentários:
Fantástico!!! Só li a primeira postagem, mas já sei que vai valer
quarta-feira, dezembro 05, 2007 1:44:00 PMa pena ler tudo.
Como é bom sermos "alvos" da Elegância do Comportamento! Porque não sermos elegantes também, desde a primeira hora até o final do dia, começando no recôndito do nosso lar? É muito bom e não custa nada.
5 de Dezembro de 2007 07:40
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