16 de Maio - Dia do profissional da limpeza
EM HOMENAGEM AO GARY
O empresário Aleixo Gary assinou contrato em 11 de outubro de 1876
com o Ministério Imperial para organizar o serviço de limpeza
da cidade do Rio de Janeiro.
O serviço incluía remoção de lixo das casas e
praias e posterior transporte para a Ilha de Sapucaia, onde hoje fica o bairro
Caju.
Ele permaneceu no cargo até o vencimento do contrato, em 1891. Em seu lugar, entrou o primo Luciano Gary.
A empresa foi extinta um ano depois, sendo criada a Superintendência
de Limpeza Pública e Particular da Cidade, cujos serviços deixavam
a desejar.
Em 1906, a superintendência tinha 1.084 animais, número insuficiente
para carregar as 560 toneladas de lixo da cidade.
Assim, da tração animal passou-se à tração
mecânica, e depois ao uso do caminhão.
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
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Foto tirada em Mariana(MG) |
DIA DO GARI
Garis. Quem são eles? Quais os seus nomes? (?)
Garis são esses homens e mulheres anônimos aí da imagem, que passam o
dia vasculhando as ruas, à cata de entulhos, retirando o lixo.
Compenetrados,
cabeças baixas, tentando esconder-se dos olhares de pessoas que
passam, atentos ao que estão fazendo em nosso benefício, eles apenas
trabalham.
Sempre
os encontramos, inclusive nos veículos coletores de lixo. Mas eles
passam despercebidos, como se fossem apenas sombras, pessoas excluídas,
nojentas.
Enfrentando
intempéries, cães ferozes, perigos de contaminação com cortes de cacos
de vidros, contaminações do lixo hospitalar e outros tipos de
desgraças, eles nos prestam um inestimável serviço.
Somos ingratos com esses laboriosos e silenciosos trabalhadores do
nosso quotidiano. Eles também são Brasileiros, minha gente...
Nunca
nos aproximamos deles. Vemo-los como se fossem portadores de doenças
transmissíveis pelo simples olhar, pelo sorriso, pelas mãos calejadas,
pelas roupas às vezes surradas e sujas.
Nunca os cumprimentamos, com medo de comprometermos nossa imunidade ou identidade e superioridade pessoal.
(Isto se chama ingratidão (petulância) social)
Da próxima vez que você tiver oportunidade, dê um bom dia para o gari. Pois os garis são brasileiros e brasileiras.
Não
são escravos. Este gesto não fará esse humilde trabalhador mais rico
ou mais pobre, mas asseguro-lhes que tocará direto no fundo do seu
coração, por ter sido considerado uma pessoa.
Sem esse trabalho humilde nossas ruas, praças e logradouros seriam imundos.
Pois é! O gari é uma pessoa, um irmão em Cristo, que nos quer todos irmãos.
(Essa máxima de Jesus precisa ser verdadeira e não da boca pra fora)
Autor: Rivaldo Cavalcante
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