CARNAVAL...
‘Se eu deixar de sofrer
como é que vai ser para
me acostumar?
Se tudo é carnaval eu
não devo chorar
Pois eu preciso me encontrar’
(Ernesto dos Santos)
Carnaval no Brasil
O Carnaval é a festa popular brasileira mais famosa em todo o mundo. A origem mais provável de seu aparecimento por aqui é o entrudo português, que aglutinava várias brincadeiras, muitas delas gerando violência. Porém, o mais comum eram as pessoas atirando água, farinha, ovos podres e fuligem umas nas outras.
É certo que o Carnaval é realizado na época anterior à Quaresma, período do calendário católico destinado à penitência, mas a sua simbologia é a da libertação. O entrudo, trazido para o Brasil ainda no século XVII, sofre influências dos carnavais europeus, especialmente da França e Itália, a partir do século XIX.
Origem do nome e da data do Carnaval
Hoje é quase consensual que a palavra Carnaval originou-se de carne + vale (do latim: caro, carnis = carne; vale = adeus), ou ainda da expressão carne levare ou carnilevamen. As duas expressões têm sentido quase idêntico: suspensão da carne, abstenção de carne.
Assim, o Carnaval anuncia a chegada da Quaresma, período no calendário da Igreja Católica consagrado à penitência e ao jejum. Antigamente, a Igreja recomendava aos católicos que ficassem toda a Quaresma sem comer carne. Hoje esta proibição restringe-se à Sexta-feira Santa.
Por isso, o Carnaval no Brasil acontece sempre em fevereiro ou março, nos dias que antecedem a Quaresma. É uma festa móvel, ou seja, não tem data fixa. O período carnavalesco, em sua amplitude máxima, estende-se do Natal até a Quaresma, mas a verdadeira festa consagrada a Momo se limita geralmente aos três últimos dias do período.
A Saudade
Fiz meu rancho na beira do rio
Meu amor foi comigo morar
Muitas vezes nas noites de frio
Meu bem me abraçava
Prá me agasalhar...
Mas agora, meu bem,
Vou-me embora,
Vou-me embora e não sei
Se vou voltar...
A saudade nas noites de frio
Em meu peito vazio virá se aninhar...
A saudade mata a gente, morena,
A saudade é dor pungente, morena!
A saudade mata a gente...
Antônio Almeida
Fonte: http://www.aticaeducacional.com.br/htdocs/secoes/festas.aspx?cod=278