Maria Stella de Azevedo Santos - Iya Odé Kayode - nasceu no dia 2 de maio de 1925, na Ladeira do Ferrão, no Pelourinho, na cidade de Salvador.
É a quinta Iyalorixá do Ilê Axé Opó Afonjá em Salvador, Bahia.
Seus pais se chamavam Thomazia de Azevedo e Esmeraldino Antigno dos Santos. Como ficou órfã bem cedo, ela foi adotada por uma irmã de sua mãe (Archanjá de Azevedo), que era casada com José Carlos Fernandes, um abastado tabelião, proprietário de um cartório na Bahia. Formada em enfermagem, pela Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia, com especialização em Saúde Pública, Stella exerceu a profissão durante trinta anos.
Quando Mãe Stella foi escolhida ialorixá do Ilê Axé Opô Afonjá, Dona Milta explicou que não conseguia aceitar o peso da responsabilidade que caía sobre os ombros da irmã:
"Corri para dona Menininha do Gantois, implorando que ela desse um jeito, mas ela, Mãe Menininha, disse: 'Isso não é comigo, isso é com os orixás, eles sabem que Stella tem força, eles a conhecem. Vi que era um poder maior e lembrei de Camões, 'Cesse tudo o que a Musa antiga canta, que outro valor mais alto se alevanta...' Vi que não podia fazer nada."
Ela declarou:
O que nós pregamos, sempre, é o respeito mútuo. O importante é que não existam agressões. O entrosamento não tem muita importância porque são religiões paralelas. O importante, eu volto a afirmar, é que exista o respeito. Existem pessoas que freqüentam o terreiro e que vão à igreja, e isso é normal. Quando falei da questão do sincretismo, me referia ao fato de não se misturar as obrigações. Como, por exemplo, fazer sua obrigação para o orixá e ir à igreja porque sincretizou o orixá com um santo. Não sou contra a Igreja Católica e, sim, contra o sincretismo. A nossa maior preocupação é que o ser humano se sinta bem, se realize. Se isso acontece freqüentando as duas crenças, melhor para ele.
Filosofia do povo africano:
- É na alegria e na generosidade que se encontra a força que se precisa para enfrentar os obstáculos da vida: “Lé tutu lé tutu bó wá” = “Sigamos em frente alegremente, sigamos em frente iluminados, dividindo o alimento adquirido”.
Em 1999, Mãe Stella conseguiu o tombamento do Ilê Axé Opô Afonjá pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), órgão ligado ao Ministério da Cultura.
Em 2010, recebeu das mãos da vereadora Olívia Santana uma placa pelo centenário do terreiro Opó Afonjá ao lado do ministro da Cultura, Juca Ferreira e do secretário estadual da Cultura, Márcio Meirelles, no Plenário da Câmara de Salvador, Bahia. (fontes: Diário Oficial do Legislativo, 15 de Julho de 2010.)
Ora Ieiê Ô
4 comentários:
A Sra. ARRASAAAAAAA!!!!
segunda-feira, junho 29, 2009 4:04:00 PME eu amo!
Beijos!
Airinhê.
Stellinha Linda!!!
terça-feira, junho 30, 2009 8:57:00 AMQueria tanto te dar um abraço pessoalmente, mas a distância não perminte... Então o que me resta fazer é te desejar um Feliz Aniversário querida!!! :D
Te Amooo
Bjinhus
Dani :)
.__________querida Stellinha
quarta-feira, julho 01, 2009 8:49:00 PMmuitos PARABÉNS!!!
toda a felicidade que a "Natureza" lhe possa dar
um grande abraço de________luz_________[...]
beijO________ternO
Stellinha, amada Strellinha!
sábado, julho 04, 2009 1:28:00 AMQuando existe amor (e amizade é uma forma de amor), "longe é um lugar que não existe." É bem verdade que gostaria de ter estado
presente nas comemorações do seu aniversário, de ter tido o prazer de abraçá-la. Mas mesmo longe fisicamente, enviei e envio sempre as minhas melhores vibrações a você.
FELICIDADES!!!
Beijos e abraços com carinho.
Rosely
TE AMOOOOOOOOOOOOOOO.........
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